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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Bloqueando sites pelo arquivo hosts

Uma forma bastante simples de bloquear sites em um escritório ou até em casa mesmo é usando o arquivo "hosts", esta forma de bloqueio é muito fácil de fazer, não exige grandes conhecimentos técnicos, é só seguir o passo-a-passo abaixo.

Abra as pastas:
(em "computador" > disco local c:)

c:\windows\system32\drivers\etc

Localize o arquivo "hosts" e arraste-o para a área de trabalho. (não é possível editar o arquivo no seu local original, por isso tem que arrastar)

Abra o arquivo, usando o bloco de notas, sendo que provavelmente, você terá que escolhe-lo numa lista clicando com o botão direito do mouse "abrir com".
O arquivo terá várias linhas "comentadas" (linhas iniciadas com o caracter #, não tem efeito para o sistema)
conforme imagem abaixo:


Edite o arquivo, acrescentando nas ultimas linhas, um IP falso e o nome do site que deseja bloquear, no exemplo, usei o IP 1.2.3.4 e o site www.facebook.com.br  e o site www.facebook.com

Deixando o arquivo conforme imagem abaixo (clique para ampliar)



Pronto, agora basta arrastar o arquivo de volta para o diretório original c:\windows\system32\drivers\etc

Explicação:
Este arquivo serve para resolução de nomes, quando entramos em um site, o computador consulta este arquivo para verificar se já tem registro deste site, se ja tiver, o sistema não consulta servidores DNS da internet, e tenta se conectar diretamente, mas como o IP é falso, não consegue se conectar.

Se gostaram, deixem um comentário.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Problemas com comerciais na internet?

Olá pessoal!
Sem dúvida uma das pragas atuais da internet são os adwares, computadores infectados com este vírus abrem comerciais dentro dos navegadores como na imagem abaixo:



Estes comerciais aparecem em qualquer página da internet, dificultando a navegação.

Como resolver?

Baixe adw-cleanner no link abaixo:

Faça uma varredura, (clique em search) em seguida, exclua os arquivos infectados encontrados (delete):



Nível de dificuldade é 0.

Fica aqui mais uma dica do Professor Silvertone!

 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

VLSM (Variable Length subnet masks)

O VLSM ou Variable Length Subnet Masks (máscara de sub-rede de tamanho variável) ou Quebra de máscara, trata-se da forma de reduzir o tamanho de uma rede, ou dividir uma rede em sub-redes alterando a máscara padrão.

Antes de conhecer o VLSM, precisamos entender os conceitos de IP, po isso é recomendado a leitura do artigo:
 http://professorsilvertone.blogspot.com.br/2012/10/como-montar-uma-rede-cabeada-parte-2.html
Antes de iniciar a leitura sobre VLSM.

Conhecendo os conceitos básicos e mascaras de rede, vamos começar então:
Vamos imaginar que temos uma empresa pequena dividida em 3 filiais com 5 máquinas cada, e vamos usar a mesma faixa de IP para todas elas, que será 192.168.1.X.
Usando a máscara padrão de 255.255.255.0, nos dá a possibilidade de conectar 253 (255 menos 2,  que será endereço de rede e Broadcast), porem, todas na mesma rede.
Em uma rede com máscara padrão: usaríamos o IP 192.168.1.0 como endereço de rede e o IP 192.168.1.255 como Broadcast.

A ideia do VLSM é diminuir a máscara para que caibam menos hosts, limitando a rede, e dividindo em 3.

A mascara padrão da classe C em binário (255.255.255.0) é:
11111111.11111111.11111111.00000000

Onde 11111111 representa 255 no código binário, logo, o numero 255 tem 8 bits (ou 1 octeto)
(conte a quantidade de 1)

Agora, faremos a seguinte tabela representando os bits:

128    64     32   16    8    4     2    1

Esta tabela, representa os 8 bits de cada octeto da máscara.
Agora agrupando os bits, encontraremos uma combinação que na soma deverá dar 7, mas por que 7?
 Não eram 5 máquinas? Lembre-se que precisamos deixar 2 IP´s sobrando que são o endereço de rede e broadcast)


 Se usarmos somente o ultimo bit (representado pelo 1 da tabela) não é possível caber apenas 1 host;
logo a combinação 11111110 não seria suficiente;
Se usarmos mais um bit (representados pelo numero 2 e o numero 1) na soma temos apenas 3 hosts;
Logo a combinação 11111100 não seria suficiente;
se usarmos mais um bit (representado pelo numero 4, 2 e 1) na soma caberia 7 hosts, perfeito;
Logo, a combinação 11111000 é perfeita, deixando livre 3 bits, que na soma calculada na tabela da 7!

veja a tabela com os bits agrupados:

   1      1      1      1     1    0     0    0 
128    64    32     16     8     4     2     1

Peguei então 3 bits "emprestados" (da direita pra esquerda) cujo a soma com os valores marcados com 0 dá 7 entenderam? :-)

Então minha nova máscara será
 11111111.11111111.11111111.11111000
convertendo para decimal, somando somente os bits marcados com 1, fica:
 255.255.255.248

Ou seja, usando a máscara 255.255.255.248, minha rede fica limitada a 7 Ip´s, que na prática, só cabem 5. (não esqueceram do broadcast não e?)

Então faremos a tabela com as 3 redes:

   Rede 1                  Rede 2                   Rede 3
192.168.1.0          192.168.1.8          192.168.1.16       (endereços de rede)
192.168.1.1          192.168.1.9          192.168.1.17       (ip utilizável)
192.168.1.2          192.168.1.10        192.168.1.18       (ip utilizável)
192.168.1.3          192.168.1.11        192.168.1.19       (ip utilizável)
192.168.1.4          192.168.1.12        192.168.1.20       (ip utilizável)
192.168.1.5          192.168.1.13        192.168.1.21       (ip utilizável)
192.168.1.6          192.168.1.14        192.168.1.22       (ip utilizável)
192.168.1.7          192.168.1.15        192.168.1.23      (Endereço de broadcast)

Eliminando da tabela o Endereço de rede e o Broadcast, aqui estão os ip´s utilizáveis em cada rede, que mesmo que pareça estar na mesma rede, se usar a máscara 255.255.255.248, será limitada desta forma, e pode ser dividida em 3 sub-redes ou mais, se fossem 4 redes, a próxima iniciaria em 192.168.1.24 e assim por diante.
Obs: note que se for quebrada para 7 hosts, devemos fazer a tabela da primeira rede do 192.168.1.0 até 192.168.1.7, e as outras redes deverão ter o mesmo numero de hosts

Da mesma forma que podemos diminuir o numero de hosts da classe C, podemos também aumentar,
ex:
Imagine uma rede em classe C com capacidade de 65025 hosts, isso é possível?
Sim, usando da seguinte forma

IP: 192.168.1.1 com a máscara  255.255.0.0 (que por padrão é a mascara da classe B)

Espero que eu tenha ajudado a resolver o mistério do VLSM.
Obrigado pela leitura.
Qualquer dúvida comente:

André Silvertone

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Você conhece o comando PING?

Todo mundo que conhece ao menos um pouco de informática, e precisa testar se a rede está funcionando, usa o comando PING (ou icmp echo-request), mas este comando pode conter mais informações do que somente testar conectividade, como tempo de resposta, TTL etc...

Sintaxe do comando

ping <endereço_IP>
 ex:
ping 192.168.1.1

ou

ping <nome_do_ destino>
 ex:
ping micro-03
ping www.google.com.br

Teremos como resposta a tela abaixo:


Nestas 4 respostas, podemos verificar o tamanho do pacote (32 bytes por padrão), o tempo de resposta ou "latência" (neste caso um pico de 55ms, ou 55 mili-segundos) e o Time To Live (tempo de vida do ping)

TAMANHO DO PACOTE:

O tamanho em bytes pode ser alterado com o comando:

ping   -l-    65500    192.168.1.1

Onde o 65500 é o tamanho em bytes do pacote ICMP, o tamanho pode variar entre 1 e 65500 Bytes, logo, este ping do comando acima está com o tamanho máximo, e dependendo do destino, o firewall pode não aceitar ping tão grande.


TEMPO DE RESPOSTA (LATÊNCIA)

O tempo de resposta pode variar em função da velocidade da rede, ou intensidade tráfego da rede no momento, tempos inferiores a 1 ms ( <1ms) significa que a velocidade está ótima, tempos superiores a 1000ms, significa que levou 1 segundo para resposta, o que é muito lento, o normal é não exceder 100ms (ou 0,1 segundos)

TIME TO LIVE (TTL)

Todo ping sai com um valor de 255, a cada roteador que passar, haverá um decréscimo de 1 ponto, a cada computador com sistema Windows, haverá um decréscimo de 127 nesta pontuação, e a cada sistema com Linux, o decréscimo é de 192 nesta pontuação.
Ou seja, ao mandar um "ping" ao destino, se ele voltar com 53 como no exemplo acima, significa que perdeu 192 (provavelmente sistema Linux) no destino e passou por mais 10 roteadores no caminho.

Esta "pontuação" evita que o ping fique eternamente procurando seu destino, ou seja, caso o TTL dele acabe com tantos decréscimos, o ping simplesmente "morre".

Aumentando o numero de pings
Todo o ping, por padrão, envia 4 pacotes para teste, mas este valor pode ser aumentado:

ping 192.168.1.1 -t

Onde o "-t" indica que os pings devem ser disparados até serem interrompidos com o comando "ctrl + c".

Para conhecer mais sobre comando do MS-DOS acesse:
Dominando o MS_DOS: (em 3 partes)
http://professorsilvertone.blogspot.com.br/2013/02/dominando-o-ms-dos-parte-1-basico.html 
http://professorsilvertone.blogspot.com.br/2013/05/dominando-o-ms-dos-parte-2.html
http://professorsilvertone.blogspot.com.br/2012/06/comandos-de-arquivos-em-lotes-bat.html
http://professorsilvertone.blogspot.com.br/2013/10/nova-versao-do-script-de-manutencao.html

Espero que tenham gostado.
qualquer dúvida deixe um comentário.




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