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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Conhecendo o HD do computador.

Disco rígido, no Brasil popularmente HD (iniciais de Hard Disk), é a parte do computador onde são armazenadas todas as informações, (sistema operacional, programas e arquivos em geral). Os dados gravados no HD não dependem de alimentação elétrica para manter seus arquivos, Diferentemente da memória RAM.
O HD é necessário porque o conteúdo da memória RAM é apagado quando o computador é desligado, Por esta razão, devemos salvar os arquivos em abertos antes de desligar ou reiniciar o computador, assim os arquivos da memória RAM são copiados para o HD e não serão perdidos. O disco rígido é também chamado de dispositivo de armazenamento em massa, Nos sistemas operativos mais recentes, o disco rígido é também utilizado para expandir a memória RAM, ou “memória paginada” através da gestão de memória virtual (ou SWAP no Linux), este recurso permite que programas sejam executados mesmo que seja maior que a memória RAM disponível.


Tipos de HD




ATA, Advanced Technology Attachment, é um padrão para interligar dispositivos de armazenamento, como discos rígidos e drives de CD-ROMs,
Com a introdução do Serial ATA em 2003, o padrão ATA original foi retroativamente renomeado para Parallel ATA (ATA Paralelo, ou PATA).
Este padão utiliza cabos de 40 ou 80 vias, chamaods de Flat-Cables


 Serial ATA, SATA ou S-ATA (acrônimo para Serial Advanced Technology Attachment) é uma tecnologia de transferência de dados entre um computador e dispositivos de armazenamento em massa .
As principais vantagens sobre a interface do parallel ATA, é em relação a rapidez em transferir os dados, cuja habilidade é remover ou acrescentar dispositivos enquanto a operação (hot swapping) de cabos mais finos que permite o resfriamento de ar mais eficientemente e, uma operação mais confiável, com dados controlados vigorosamente.
Configuração Física dos discos
Antes de instala-lo físicamente no gabinete, devemos configura-lo adequadamente, caso a configuração seja mau sucedida, os discos não serão reconhecidos delo sistema. Na imagem abaixo um HD ATA que já não está mais sendo fabricado, mas existem muitos computadores por ai usando este tipo de hd.
Conforme vemos acima, a configuração é realizada por “Junpers”, para configurar, basta inseri-lo nos respectivos pinos localizados na parte traseira do HD ou CD-ROM marcados com Master ou Slave.
Normalmente, para ligação de um HD e um CD-ROM, configuramos o HD para “Master” e o CD-ROM para “Slave”, caso sejam ligados em cabos-flat separados, ambos deverão ser configurados para Master.

Em HD do tipo Serial ATA (SATA ou SATA-2), não existe a configuração de Máster e Slave, basta conecta-los na placa-mãe à partir do cabo apropriado.
         Antes de comprar um HD novo, devemos estar atentos a capacidade máxima suportada pela placa-mãe, alguns computadores, tem limite de 8GB, 20GB e 40GB por exemplo, ou verificar se a placa dá suporte a HD SATA ou SATA-2,  este tipo de informação, está constate no manual da placa-mãe ou no site do fabricante.
  
Funcionamento básico do HD.

Quando um disco rígido é formatado com um sistema de arquivos , é criada nele uma estrutura de dados chamado em vários blocos, como bloco de boot, super-bloco, INODE (nó indice) entre outros

O bloco vermelho, contem o boot do sistema operacional, são arquivos responáveis pela inicialização do Windows.
O Bloco amarelo é superbloco, que contem informações sobre o sistema de arquivos, como o número de inodes, o numero de inodes livres, a eventual destruição do superbloco, torna ilegíveis todos os arquivos do sistema.
O bloco azul é o bloco de inodes, que são elementos essenciais do sistema de arquivos, quando criamos um arquivo, automaticamente um inode é alocado para ele, funciona como o índice de um livro.
 Os inodes são numerados de 1 até algum numero definido durante a formatação, cada inode te 64Bytes e contem as seguintes informações sobre o arquivo:

·        identificação do usuário dono do arquivo
·        Tipo de arquivo: Arquivo comum, diretório, link, dispositivo etc...,
·        As Permissões do arquivo
·        Data e hora da criação
·        Número de links para o arquivo
·        Tamanho do arquivo
·        Bloco onde se localiza o arquivo

Note que o nome do arquivo, não é registrado no INODE, esta informação está gravada no bloco de dados em um arquivo chamado diretório ou pasta.
                
Um diretório é um arquivo que contem várias entradas, Cada entrada contém o nome do arquivo e o respectivo inode.
Para abrir um arquivo em um diretório, o sistema lê o diretório, comparando o nome do arquivo a ser encontrado com cada uma das entradas,  se o arquivo estiver no diretório, o sistema obterá o numero do inode, quando o inode é lido, é localizado o bloco do arquivo no bloco de dados onde está o arquivo , isto significa que, o nome do arquivo, as informações sobre o arquivo e o arquivo propriamente dito estão em lugares diferentes no disco.
Quando apagamos um arquivo no disco, o arquivo não é apagado por inteiro, somente o índice é apagado, é por essa razão que quando apagamos um arquivo, ainda é possível recuperá-lo com softwares de recuperação de dados.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Gerenciamento de privilégios no linux com o comando CHMOD

O gerenciamento de privilégios permite ao administrador, configurar permissões de acesso a diretórios e arquivos no linux.
Como saber quais permissões estão configuradas em um arquivo?



NO diretório onde o arquivo se encontra digite o comando:

# ls -l

Este comando permite visualisar todo o conteúdo de um diretório com detalhes de informações, inclusive permissões:

Os arquivos serão listados como no exemplo:


O primeiro caracter que no primeiro exemplo é "d" e no segundo é "-". significa tipo de arquivo, as siglas significam:

d  = diretório
- = arquivo comum
l = link simbólico
c = disposotivo de caracter (serial)
b = dispositivo de bloco (paralelo)

as outras letras em sequência, indica as permissões do aquivo, onde:

w = permissão de escrtira (write)
 r = permissão de leitura (read)
 x = permissão de executar (execute)

No primeiro exemplo está:

 DRWXR-XR-X

  • Significa que é um diretório, pois é iniciado com "D"
  • As siglas seguintes RWXR refere-se ao usuário dono do arquivo tem permissões de ler, escrever (alterar), e executar
  • As siglas XR, se referem ao grupo de usuários do mesmo grupo do dono do arquivo, qaue por sua vez, podem apenas ler e executar, não tendo permissão para alteração (escrever)
  • Por último, a sigla X, que representa as permissões para outros usuários do sistema que não seja o dono e nem pertença ao grupo do dono, que por sua vez podem somente executar.
Obs: Executar é usado em arquivos executáveis ou em diretórios, executar um diretório significa permissão para abri-lo.

Como alterar as permissões?

Usamos o comando CHMOD

sintaxe :

CHMOD <USUÁRIO><OPERANDO><VALOR> <NOME_ARQUIVO>

Os usuários são representados pelas siglas:
U = dono do arquivo
G = Grupo do dono do arquivo
O = Outros usuários

Os operandos são:
+ = adiciona permissão
- = remove permissão
= = obriga uma permissão cancelando as anteriores

Logo o comando é formado como no exemplo abaixo:

CHMOD U+RW ARQUIVO

Onde no exemplo acima, estamos adicionando permissões de leitura e execução ao dono do arquivo.

Vamos a outro exemplo:

CHMOD U=RW,G=R,O-RW ARQUIVO

Onde configura que o dono do arquivo pode ler e escrever, o grupo do dono pode somente ler e retira permissão de leitura e escrita dos outros usuários do sistema, notem que os usuários estão separados por vírgulas, e o comando não deve ser digitado em letra maiúscula.

Este que vimos agora chama-se modo simbólico, porém existe outro modo chamado "modo absoluto" que ao invés de simbolos usamos números conforme exemplo abaixo:

CHMOD 740 ARQUIVO

Neste comando o primeiro número representa o dono do arquivo, o segundo número representa o grupo do dono e o último número, no caso o zero, representa outros usuários do sistema.

Neste modo, sempre configuramos os provilégios de todos os usuários.

Os números representam:

0.....nenhum
1.....permissão para executar
2.....permissão para escrita
3.....permissão para executar e escrever
4.....permissão para ler
5.....permissão para executar e ler
6....permissão para ler e escrever
7....permissão para ler, escrever e executar

Logo no exemplo acima, significa que o dono pode ler, executar e escrever, o grupo do dono pode somente ler e outros usuários do sistema não tem qualquer privilégio sobre o arquivo.

Espero que este artigo tenha ajudado vocês a entenderem melhor o comando chmod, e se gostarem, comentem.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Servidor DHCP no linux

Configurando um servidor DHCP no Linux.

O serviço DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) permite ao administrador do sistema, configurar ip nos computadores da rede automaticamente, banstando conectá-los, outra vantagem é a facilidade de alterações de parâmetros como default gateway por exemplo. Em uma rede com ip fixo, este tipo de alteração precisaria ser feita máquina por máquina, no DHCP bastaria alterar as configurações no servidor e todas as estações teriam suas configurações alteradas automáticamente.

Bom, está comporvado que o DHCP é uma "mão-na-roda" para administradores de redes, e atualmente existem muitas maneiras de se beneficiar com este serviço, desde servidores Windows Server a roteadores de internet domésticos podem oferecer este tipo de serviço, mas em uma empresa onde já existe um servidor GNU-Linux rodando, acrescentar estre serviço seria uma boa escolha.

O DHCP Linux é um serviço leve que não exige muito do hardware do servidor (assim como quase todos os serviços do Linux) Vamos para a configuração?

1º baixe o pacote dhcp-server,
Use o apt-get install em Debian e derivados ou o zypper install no open-suse

2º abra o arquivo de configuração pelo caminho:
   /etc/dhcp3/dhcpd.conf (abra com o mcedit ou vi)

3º dentro do arquivo, configure conforme exemplo, alterando
   os ip´s e máscaras conforme a rede.

-------------------------inicio do arquivo dhcpd.conf------------------------------

ddns-update-style none;
authoritative;
subnet 192.168.254.0 netmask 255.255.255.0 {
range 192.168.254.1 192.168.254.200;
option domain-name-servers 200.165.132.155;
option routers 192.168.254.254;
option broadcast-address 192.168.254.255;
default-lease-time 600;
max-lease-time 7200;
}

-----------------------fim do arquivo------------------------------------------------

Agora é só salvar o arquivop e iniciar o serviço:

Abra do diretório /etc/init.d/ e execute o comando

sh dhcpd-server start

Para que as estações Windows obtenham ip pelo servidor DHCP Linux,  digite o seguinte comando no prompt de comandos

ipconfig /release
ipconfig /renew

Em estações Linux execute o seguinte comando no terminal l.ogado com Root:

dhclient

Espero que tenha sido útil, se gostarem, comentem.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Comandos de instalação de pacotes do Linux

Quem não sabe trabalhar com o modo-texto do Linux, definitivamente não sabe trabalhar no linux!, embora pareça difícil, os comandos do Linux podem facilitar muito a operação do sistema.
Um bom exemplo, é instalação de pacotes (programas). No Windows para intalar um programa, precisamos localizar na internet, baixar o programa, clicar para iniciar a intalação e seguir o famoso "avançar... avançar... aceito o contrato... avançar" para instalar um programa. No Linux, um único comando localiza nos repositórios, baixa e instala automáticamente, gostou? então vamos conhecer alguns comandos básicos de instalação.

Os comandos avaixo estão baseados na distribuição Debian e derivados, como o Ubuntu por exemplo.


Primeiramente, para entrar no modo-texto, pressione CTRL + ALT +  F1 ou F2, digite o login do usuário e em seguida a senha (obs: ao digitar a senha, o linux não mostra os asteriscos ou bolinhas, logo parece que não está digitando, mas esta)






Aparecerá uma linha de comando parecida com esta:

silvertone@micro-01:~$

O simbolo "$", significa que seu usuário não tem privilégios para instalação, então, digite o seguinte comando:

sudo su

a senha de administrador será requerida.

Este comando fará o simbolo "$" aparecer "#", o que significa que agora seu usuário tem privilégios de administrador, ou super-usuário como é conhecido no linux.

Antes de procurar um programa, devemos atualizar as listas de pacotes disponíveis com o comando/;

apt-get update

Agora, para localizar o programa desejado, digite a pesquisa:

apt-cache search <palavra-chave>

esta palavra chave deve ser subtituida pelo tipo de programa ou nome do programa que procura, por exemplo, se estiver procurando jogos, digite: "apt-cache search games". Caso apareça muitos pacotes e não seja possível ver todos, digite no final do comando o complemento " |less " o comando ficará assim: "apt-cache search games |less"

Para iniciar o download e instalação, digite o seguinte comando:

apt-get install <nome_jogo> 

Exemplo:

apt-get install tremulous

(*tremulous é um jogo de tiro de humanos vs aliens em primeira pessoa)

Para desinstalar o um pacote já instalado, use o comando

apt-get remove <pacote>

Espero que este tutorial tenha ajudado!

até o próximo artigo.

Saiba mais sobre comandos de instalação Linux com este artigo http://professorsilvertone.blogspot.com.br/2012/05/instalando-arquivos-targz-ou-tarbz2.html
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